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QUAL É O MELHOR?

Inscrições para o Concurso de Qualidade dos Cafés de MG terminam nessa semana

Competição é promovida pela Emater-MG e chega em 2021 a sua 18ª edição

Publicado em 08/09/2021 às 12:00
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Participação dos produtores no concurso é gratuita (Foto: Ilustração)

O prazo de inscrições para o 18º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais se encerra no dia 10 de setembro. A premiação é uma das maiores do país na cafeicultura e, em 2020, recebeu 1.792 inscrições. A participação no concurso é gratuita e podem concorrer no concurso somente produtores de municípios mineiros, com amostras de café arábica, tipo 2 para melhor, colhidas neste ano. O regulamento e a ficha de inscrição do concurso podem ser acessados no site www.emater.mg.gov.br.

O coordenador técnico estadual de Cafeicultura da Emater-MG, Bernardino Cangussú, conta que o concurso tem tido uma crescente adesão nos últimos anos. Segundo ele, a participação em concursos do setor traz vários benefícios para o cafeicultor. “A melhoria de qualidade dos cafés é um processo contínuo e os concursos são um balizamento de como está a produção dos concorrentes. Mesmo com os preços de cafés elevados, ainda assim a qualidade continua agregando valor ao grão e sendo um diferencial. Todo cafeicultor deve ter um trabalho de longo prazo, não devendo quebrar o ciclo de evolução continua”, argumenta Bernardino.

Os produtores interessados em participar do concurso devem preencher a ficha de inscrição disponível no site da Emater-MG e entregar as amostras concorrentes nos escritórios da empresa. Cada cafeicultor poderá participar da premiação em apenas uma das duas categorias: Natural e Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Na categoria Café Natural, o grão recém-colhido é levado para secar.

Já na categoria Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado, após a lavagem, há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só depois seguirem para secagem. No caso dos cafés despolpados e desmucilados, há ainda uma fase onde o produto passa por um tanque de fermentação.

A lavoura de origem da amostra deverá ser georreferenciada e ter a cultivar identificada. As amostras devem representar fielmente o lote. Os cafés inscritos passarão por análises físicas e sensoriais feitas por uma comissão julgadora, formada por classificadores e degustadores de café. A produção dos cafés participantes também passará por uma avaliação socioambiental. A comissão julgadora fará a classificação das melhores amostras das duas categorias, em cada região cafeeira de Minas Gerais: Cerrado, Sul de Minas, Matas de Minas e Chapada de Minas.

A solenidade de encerramento da premiação será em dezembro. Nela, serão conhecidos os três primeiros colocados de cada região produtora em cada categoria e o grande campeão estadual (a maior nota do concurso). Também será destacada a cafeicultora que obtiver a melhor pontuação entre os finalistas.

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