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RENOVAÇÃO

Diretoria do Asilo São Vicente de Paulo tem mudanças significativas

O comerciante Luiz Nicola Bensi, o “Tinto”, e o advogado José Carlos dos Santos, o “Cal”, deixaram a entidade

Publicado em 25/02/2018 às 22:19
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André Luiz Rosa (esq.), José Antônio Pinto, Luiz Nicola Bensi e José Carlos dos Santos (dir.) (Foto: Sandro de Pontes)

Durante muitos anos o núcleo da diretoria do Asilo São Vicente de Paulo manteve-se sem grandes alterações. Mas agora esta situação mudou.

No fim do ano passado o mandato da antiga diretoria venceu e como rege o estatuto a realização de uma nova eleição era necessária. Como apenas uma única chapa se inscreveu, ela acabou eleita por aclamação no dia 30 de novembro de 2017.

A grande surpresa nesta nova diretoria é a ausência de nomes importantes como o do comerciante Luiz Nicola Bensi, o “Tinto”, e o do advogado José Carlos dos Santos, o “Cal”.

Os dois, por vinte anos, ajudaram a organizar as contas da entidade (que andam em dia, por sinal) e se transformaram aos olhos da população em referencias do Asilo.

A reportagem do Portal da Cidade conversou com eles para saber o que os motivou a se desligarem da diretoria do Asilo. Tinto Bensi disse que a hora de renovar havia chegado. “Faz vinte anos que eu estou na diretoria, né? Então chega uma época que você vai levando outras pessoas para formar uma nova diretoria com ideias novas”, afirmou o ex-presidente Tinto, ele que também já atuou em alguns outros cargos no Asilo.

O advogado José Carlos dos Santos, o “Cal”,  que no último mandato atuou como primeiro secretário contou que a antiga diretoria deixou quatro projetos importantes que serão de grande valia para os idosos. Um deles foi desenvolvido junto ao Fórum local para revitalização da sala de artes do asilo, o que possibilitará que cadeirantes e idosos com outros tipos de deficiências possam ser acomodados com mais conforto.

Outro projeto diz respeito a lavanderia da entidade onde serão aplicados mais de 33 mil reais oriundos de um convenio feito com o Governo Federal.

O terceiro projeto consiste em finalizar a chegada de uma doação feita pelo Monsenhor Vicente Pereira Gomes, que antes de falecer destinou cerca de 25 mil reais a entidade. Porém, a verba ainda está vinculada ao processo de inventário.

Por fim, o quatro e último projeto que deverá ser executado pelos novos diretores refere-se a colocação de vidros em áreas externas do asilo, o que deverá aumentar a sensação de bem estar dos idosos principalmente em épocas de chuva e de frio. Neste caso, 30 mil reais serão investidos por meio de convenio com o Estado de Minas Gerais.

Por tudo isso e muito mais Cal destacou a sensação de dever cumprido sentida após os anos de trabalho a frente da entidade. “É uma satisfação enorme poder contribuir lá dentro do asilo de qualquer forma que seja, ainda que você só leve só um sorriso num dia lá. Desde 1997 eu e alguns outros companheiros, sendo que alguns deles já faleceram nos decorrer destes anos, a gente sempre procurou atender visando o bem do idoso, melhorar a qualidade de vida dele lá dentro”.

O engenheiro André Luiz Rosa é um dos poucos que participou da última diretoria e que permaneceu ocupando o mesmo cargo, no caso o de primeiro tesoureiro. Agora, ele disse desejar dar sequencia aos projetos aprovados para o asilo. “Estes projetos visam o bem estar do idoso e a estrutura do prédio: a parte de acessibilidade, rampas, corrimões, tudo entrando nas normas, nós vamos adequando conforme as necessidades”, afirmou. “E eu posso aplicar meus conhecimentos técnicos, né, porque eu sou engenheiro”.

André Luiz Rosa destacou também a forma transparente como a instituição trabalhou nos últimos anos e continua trabalhando. De acordo com ele todas as doações recebidas e os pagamentos feitos são contabilizados mensalmente com emissões das devidas notas fiscais e com a tomada de outras precauções legais que garantem a transparência do processo. “Esta transparência é importante primeiro porque presta contar e mostra a realidade do dia a dia do asilo em relação a parte financeira”.

O advogado e ex-primeiro secretário José Carlos dos Santos, o “Cal”, aproveitou as palavras do tesoureiro André para também realçar a forma lícita com que a movimentação financeira do Asilo São Vicente de Paulo é feita.

De acordo com ele, a legislação fiscal é observada no que se refere a fonte dos recursos e a destinação das verbas, e a entidade sempre se manteve e continua aberta àqueles que desejarem analisar a documentação. “Posso dizer com segurança que a entidade está aberta a qualquer pessoa da sociedade e a qualquer órgão que desejar analisar a documentação, ir lá e conferir, está a disposição”.

Agora, a nova diretoria do Asilo São Vicente de Paulo permanece até o dia 17 de dezembro de 2019 tendo como presidente Ivo Rossi, que já atuava no mandato passado como um dos diretores da instituição. Para Tinto Bensi o asilo está em boas mãos. “O Ivo Rossi era da outra diretoria e hoje ele é o presidente do asilo, eu acho que está em boas mãos, todos estes moços vão trabalhar certinho e o povo pode acreditar neles, que vai ser um bom trabalho porque o asilo é uma coisa séria. Eu quero pedir desculpas por algum erro e agradecer o povo por estes vinte anos em que acreditaram no meu trabalho e no dos funcionários. Eu estou a disposição da nova diretoria, o que eles precisarem de mim eu estou a disposição, eu quero ser voluntário deles”, finalizou Luiz Nicola Bensi, o Tinto, que certamente deveria receber o título de presidente de honra do Asilo São Vicente de Paulo.

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