A cota de energia elétrica deverá ficar mais cara, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Isso porque, a bandeira vermelha deverá subir mais de 20% diante do cenário atual da produção energética no país.
Com o baixo nível dos reservatórios de água, usinas térmicas foram acionadas e isso afeta diretamente o consumidor por meio da bandeira tarifária. Em junho está vigente a bandeira vermelha nível 2, a mais cara, que cobra R$ 6,24 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
Com o cenário atual, a Aneel discute elevar essa cobrança para R$ 7,57 a cada 100 kWh. Esta decisão deverá ser comunicada ainda em junho. Ainda confirme a Agência, o aumento se deve ao pagamento do uso das usinas térmicas, cuja geração de energia é mais cara.
O acionamento das usinas termelétricas deverá gerar um custo adicional de R$ 8,99 bilhões neste ano. Desse total, R$ 4,3 bilhões já foram gastos até abril.
O Governo Federal também busca um programa de deslocamento do consumo de energia nos horários de pico. A medida pode começar em julho e incluir consumidores residenciais, além da indústria.