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TODOS NÃO

Governo de Minas garante salário só para saúde e segurança

Pagamentos para demais categorias e repasses a Poderes dependem de receita extra

Publicado em 01/06/2020 às 05:00
Atualizado em

Não há perspectiva para as demais categorias do Executivo (Foto: Agência Minas)

O Governo de Minas garante o pagamento no próximo dia 15 dos salários referentes a maio apenas para servidores da saúde e da segurança pública. Não há perspectiva para as demais categorias do Executivo, bem como para repasses aos outros Poderes. É o que foi destacado, nesta segunda-feira, 1º de junho, pelo secretário-geral da Governadoria do Estado Mateus Simões e motivou questionamentos de deputados em audiência pública da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

De acordo com o secretário-geral, a pandemia de Covid-19 não só anulou o aumento de arrecadação do Estado nos três primeiros meses de 2020, mas também tem causado uma perda real de arrecadação. “Ficará R$ 3 bilhões abaixo do previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada no ano passado”, afirmou.

Mateus Simões enfatizou que há uma sequência de prioridades estabelecidas pelo governador nesse contexto: recursos para enfrentar o coronavírus, em primeiro lugar; pagamento de servidores da saúde e da segurança, pois estão na linha de frente do combate à pandemia; e, depois, pagamento dos outros servidores do Executivo e repasses constitucionais a outros Poderes.

Para concluir esses outros pagamentos e repasses, é necessário cerca de R$ 1 bilhão, segundo o secretário-geral. Ele relatou que isso só será possível com receita extraordinária e acrescentou que a primeira parcela da ajuda federal, caso ocorra neste mês, poderá minimizar a situação, mas ainda faltarão mais de R$ 200 milhões.

Contingenciamento - Ainda de acordo com Mateus Simões, o Estado já contingenciou 49% de todo o custeio, estando com um funcionamento mínimo. “Isso tudo nos mostra o desafio do fluxo de caixa para este mês e os seguintes”, afirmou. Ele concluiu que a situação exigirá sacrifícios de todos, incluindo, dos outros poderes.

O secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Alexandre Levy Reis, enfatizou o compromisso do governo com o pagamento do funcionalismo. “Até abril, estávamos pagando em duas vezes, em datas previstas. Isso foi suspenso, por conta de uma queda abrupta de arrecadação. Mesmo assim, quando informamos uma data, temos cumprido rigorosamente”, destacou.



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