Policiais civis e militares do Estado se reuniram durante a quinta-feira, 13, em frente ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, para protestar contra o parcelamento dos salários e a ausência de perspectivas de recebimento do 13º das categorias. O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Sargento Rodrigues (PTB), também participou do ato.
“O governador anunciou o pagamento da primeira parcela do salário de novembro, para todos os servidores do Estado, de apenas R$ 2 mil. Esse é um ato de covardia”, ressaltou o parlamentar. Ele explica que não só os servidores públicos, mas todas as famílias mineiras que dependem dessa renda, estão sendo penalizados pela medida.
Sargento Rodrigues falou também sobre o receio de que, a menos de vinte dias para encerrar o governo, não seja pago qualquer valor do 13º salário. “Nesse cenário, o governador pode simplesmente jogar a toalha e, em um ato de irresponsabilidade, deixar de pagar o que deve”, afirma o deputado.
Segundo ele, por isso, os servidores devem “manter a pressão”, promover passeatas e atos a fim de que os seus direitos sejam cumpridos. Para o parlamentar, a Assembleia Legislativa precisa se fazer presente nas mobilizações porque, muitas vezes, a intermediação de conflitos entre servidores e o Executivo é feita pelo próprio Parlamento.
O calendário apresentado pelo governo de Minas traz a seguinte escala:
1ª parcela: dia 13/12 – até R$ 2.000,00 para todos os servidores (ativos, inativos e pensionistas);
2ª parcela: dia 28/12 – o valor restante do salário para todos os servidores (ativos, inativos e pensionistas).
Foi anunciada escala para os servidores da Polícia Militar e Civil incluindo mais uma data de pagamento. Conforme o anúncio do Poder Executivo, esses servidores receberiam R$ 2 mil no dia 13 e R$ 2 mil no dia 21. O restante será pago no dia 28 como já estava previsto.
