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Representantes do setor de eventos apresentam reivindicações à Assembleia

Estimativa é de que a pandemia provocou a falência de um terço das empresas

Publicado em 11/02/2021 às 22:48
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Plano Recomeça Minas está sendo discutido (Foto: ALMG)

Na quinta-feira, 11, representantes do setor de eventos e entretenimento foram recebidos pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em um primeiro encontro para discutir a retomada econômica no Estado, no âmbito do Plano Recomeça Minas, proposto pelo Parlamento mineiro.

Uma carta de reivindicações foi entregue ao presidente da ALMG, assinada por 11 entidades que representam os organizadores de eventos no Brasil e em Minas. Entre as solicitações, estão a criação de um programa de renegociação de dívidas tributárias, isenção de impostos estaduais por 48 meses e isenção das taxas cobradas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), também por 48 meses.

Além das reivindicações listadas no documento, os empresários solicitaram a intermediação da Assembleia mineira nas conversas com o Governo do Estado, principalmente para que o setor seja socorrido com a urgência necessária e pelo menos nas mesmas condições que vêm sendo estabelecidas para o setor de bares e restaurantes.

“Até o senso comum indica que o setor de eventos foi, provavelmente, aquele que sofreu o maior impacto com a paralisação das atividades econômicas impostas pela pandemia de Covid-19”, reconheceu o deputado Agostinho Patrus.

Uma das prioridades do Plano Recomeça Minas é um projeto que oferece incentivos à regularização de dívidas tributárias por meio da redução de multas e juros. Em alguns casos, como o IPVA, toda a dívida relativa a multa e juros pode ser cancelada. Também se oferecem vantagens para a regularização de débitos de ICMS, licenciamento de veículos, taxa de incêndio e imposto sobre doações ou herança.

O Plano propõe que os recursos arrecadados com a renegociação tributária sejam destinados a financiamentos para os setores mais prejudicados pela pandemia, como o de realização de eventos. “Nós estamos apontando a solução para o Poder Executivo”, afirmou Agostinho Patrus.

O presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Thiago Brito, disse que um terço das empresas do setor já faliram, desde o início da pandemia. Já Rodrigo Marques, presidente da Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (Amee), estimou em ao menos 20 mil os empregos perdidos no setor.

De acordo com Marques, se nada for feito, a crise aumentará muito até abril, pois já começam a vencer os empréstimos para as empresas que conseguiram algum financiamento para enfrentar os primeiros meses da crise.

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