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Brasil ocupa o 11º lugar no ranking mundial de escravidão

Andradas tem um dos 289 casos do país que constam na lista de trabalho análogo à escravidão

Publicado em 25/05/2023 às 13:15
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Dados constam no Relatório Índice Global de Escravidão 2023 (Foto: Ministério do Trabalho)

No Brasil, estima-se que 1.053.000 pessoas vivam em um cenário de escravidão contemporânea, o que coloca o país em 11º lugar no ranking mundial, em números absolutos, na comparação entre 160 países. Estes são dados do relatório Índice Global de Escravidão 2023, da organização internacional de direitos humanos Walk Free.

A escravidão contemporânea abrange uma série de fatores, como trabalho forçado, a escravidão por dívida, o casamento forçado, práticas de escravidão e análogas à escravidão e tráfico de pessoas. Em setembro de 2022, a Walk Free já havia divulgado que, em todo o mundo, calcula-se que 50 milhões de pessoas eram submetidas a condições que configuravam escravidão contemporânea.

No total, são avaliados dados de 160 países. Dez países aglutinam dois terços das vítimas: Índia, China, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Indonésia, Nigéria, Turquia, Bangladesh e Estados Unidos.

No Brasil, a mais recente lista de trabalho análogo à escravidão do Ministério do Trabalho e Emprego inclui 289 nomes envolvidos em processos encerrados, isto é, em que não cabem mais recursos para as partes.

Em Andradas, um caso foi registrado em agosto de 2022, quando 7 pessoas de uma mesma família vindas de Aracatu-BA estariam trabalhando em condições análogas à escravidão no Sítio São José. O caso foi incluído na lista em abril deste ano.

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