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Polícia Civil desvenda vários estupros em MG com o Banco de Perfis Genéticos

Por meio da comparação de dados cadastrados, foi possível identificar um homem que teria sido responsável por três crimes

Publicado em 17/12/2021 às 11:00
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Minas tem mais de cem casos auxiliados por este método (Foto: Polícia Civil)

O uso da biotecnologia no combate à criminalidade protagonizou, mais uma vez, a resolução de uma série de estupros cometidos em Minas Gerais. Por meio da análise de dados inseridos no Banco de Perfis Genéticos da Polícia Civil de Minas Gerais foi possível identificar um homem, de 41 anos, apontado como responsável por três estupros, cometidos entre 2015 e 2018 na região de Belo Horizonte.

As mulheres vítimas da violência sexual procuraram a Polícia Civil após os crimes, ocasião em que foi colhido material genético nelas visando à comparação com possíveis autores dos estupros. À época, nenhum suspeito foi identificado. “Após a realização de buscas dentro dessa ferramenta, foi encontrada a correspondência entre o perfil genético de um homem condenado e o material genético encontrado nas três mulheres. Isso indica que foi ele que deixou o material masculino encontrado nas vítimas”, explica o perito criminal Giovanni Vitral, administrador do Banco de Perfis Genéticos da PCMG.

O suspeito identificado já tem uma condenação por crime sexual, em 2014, e outras duas outras por roubo, em 2016. Atualmente, ele cumpre pena no sistema prisional por roubo.

Desde 2010 Minas apresentou mais de cem resultados positivos no banco de perfis genéticos. No Brasil, mais de 3 mil investigações foram auxiliadas por essa ferramenta, o que demonstra o potencial de resolução de crimes alcançado por ela.

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