A Polícia Civil de Minas Gerais realizou nessa quinta-feira, 26, a operação “Alma Penada” em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda, Ministério Público e Advocacia-Geral do Estado de Minas. Ação investiga possível sonegação de impostos por meio de vendas sem nota fiscal
O objetivo da Operação é cumprir 10 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, na região metropolitana da capital e no Sul de Minas, já que uma das principais empresas beneficiadas do esquema, alvo da operação, trata-se de um grande grupo atacadista sediado em Poços de Caldas.
Foram cumpridos, em Poços de Caldas, dois mandados: na matriz e na filial da mesma empresa. A investigação apura crimes de sonegação fiscal, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem ultrapassar 10 anos de prisão.
Essa é a 3ª fase da operação, cuja investigação teve início nas operações Irmandade e Nerd, de 2018, que apontaram um esquema articulado por um suposto empresário, que criava de diversas empresas fantasmas, dentro e fora do estado de Minas Gerais. Essas empresas eram utilizadas para emitir notas fiscais falsas que permitiam a diversos atacadistas mineiros reduzir o valor do ICMS devido ao Estado. Segundo o Ministério Público, o desvio pode chegar a R$ 70 milhões.