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EXPRESSIVO

Câmara de Poços de Caldas devolve R$ 9,65 milhões para Prefeitura

Valor permitiu que administração municipal pagasse o 13° dos servidores em dia

Publicado em 27/12/2018 às 22:38
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Solenidade aconteceu na tarde de quarta, 26, no plenário da Câmara (Foto: ACS Câmara Municipal)

O prefeito Sérgio Azevedo participou, na tarde de quarta, 26, da solenidade para entrega simbólica do cheque no valor de R$ 9,65 milhões à Prefeitura. O valor é referente à devolução de recursos do orçamento anual que é destinado ao custeio da Câmara de Vereadores e é resultado do corte de gastos promovidos pela atual mesa diretora, encabeçada pelo presidente Antonio Carlos Pereira.

A entrega foi realizada no plenário da Câmara e contou com a presença de vereadores, secretários municipais e servidores do Legislativo. O cheque foi entregue pelo presidente da Câmara, que destacou algumas ações que contribuíram para a redução dos gastos. Entre elas, a implantação do Diário Oficial Eletrônico, com um novo modelo de site, com hospedagem gratuita e a redução das despesas com as sessões especiais, que passaram a ser realizadas no mesmo dia da reunião ordinária.

O prefeito agradeceu a devolução, “um valor expressivo, que mostra o quanto a nossa Câmara é enxuta , como trata com seriedade o dinheiro público. Este valor é fundamental neste momento de crise em que estamos vivendo e que nos possibilitou honrar mais um compromisso com os nossos servidores, que receberam o 13º salário em dia”.

Em comparação com cidades de maior porte, como Uberlândia, a Câmara de Poços pode ser considerada um exemplo, pois a cidade do Triângulo Mineiro recebeu do seu Legislativo o equivalente a R$ 5 milhões. Se o retorno fosse proporcional ao de Poços teria que receber R$ 40 milhões.

Com os recursos provenientes da Câmara, a Prefeitura de Poços consegue se manter como uma das únicas do Estado a ter os pagamento em dia com o funcionalismo. “A ação já é de praxe, mas este ano, os valores foram históricos e vieram em muito boa hora, com a Prefeitura prestes a decretar estado de Calamidade Financeira, provocada pelo confisco do Governo do Estado”, conclui Sérgio Azevedo.

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