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NOTA

Ex-prefeito Ademir dos Santos Peres publica nota sobre Ação Civil

Ele responde por duas ações, uma civil e uma criminal

Publicado em 21/03/2018 às 00:27
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Ex-prefeito Ademir dos Santos Peres, atualmente é vereador em Andradas (Foto: Redes Sociais)

Na noite de terça-feira (20), o ex-prefeito Ademir dos Santos Peres, encaminhou a imprensa a seguinte nota:

"Fui procurado, em novembro de 2008 – portanto, antes mesmo de tomar posse, pelos empresários das Fiori, informando que outras cidades estavam querendo leva-la. E fui indagado sobre o que podia oferecer.

Uma área que lhes atendesse era difícil porque não havia, como não há, nenhuma com características tão peculiares, como proximidade com a Rodovia e com o gasoduto, por exemplo.

Num primeiro momento, tentando não aportar recursos públicos, tentamos uma permuta com o Rio Branco de Andradas Futebol Clube, cujo Projeto de Lei ficou na Câmara. Com o encerramento das atividades pelo Rio Branco, fizemos a avaliação das glebas de terra e enviamos um Projeto de Lei pedindo autorização para a aquisição. A dispensa de licitação é autorização pela própria Lei de Licitações quanto há interesse público.

Em 2011, procedemos à doação dos imóveis à Fiori mediante condições, como geração mínima de empregos e investimentos pela empresa.

Estou respondendo duas ações, uma civil e uma criminal, por não ter feito licitação e por ter causado um dano coletivo à cidade.

Ora, não fizemos licitação porque, como eu disse, a própria Lei de Licitação autoriza quando há interesse público por trás. E como dizer que não havia interesse público, como há, numa empresa que gera centenas de empregos e despeja milhões mensalmente na economia local? Perguntem às famílias que tiram seus sustentos dali qual prejuízo eu lhes causei? Dano coletivo haverá se toda essa gente for jogada à própria sorte!

Andradas tinha à época pouco mais de 30 mil habitantes, e conseguimos vencer as investidas de Municípios maiores, como Poços de Caldas e São João da Boa Vista. Esse esforço, ao invés de ser reconhecido, está sendo crucificado.

O investimento que fizemos foi pesado para ser honrado, tendo sacrificado outros setores de nossa gestão. Fui massacrado diariamente pela imprensa local. Mas tenho a consciência limpa, porque ao menos, além de ter segurado a empresa, também cuidei da saúde da população, que todos sabem como foi ao nosso tempo.

Recentemente, pegando carona num outro episódio, quiseram me atingir também porque fui, no meu mandato, com o carro oficial num evento da então candidata Dilma em Belo Horizonte. Quem o fez, escancarando a própria ignorância, não sabe que fui até lá em total desespero para tentar encontrar com alguém do Governo porque tínhamos, na ocasião, R$ 13 milhões de recursos parados no PAC. Não devia ter ido com o carro oficial, é verdade, mas outra não foi a motivação senão tentar, desesperadamente, conseguir a liberação de algo para a cidade, já que aqui, os recursos estavam comprometidos.

Fato é que, não bastassem os covardes julgamentos a que fui submetido à minha época, vejo-me, agora, respondendo a duas ações judiciais simplesmente porque lutei contra cidades maiores pelo bem de centenas de famílias, e ainda sou obrigado a testemunhar oportunistas embarcarem na desgraça para, ao tentarem justificar erros atuais injustificáveis, ressuscitarem situações pretéritas que sequer foram alvos de qualquer investida judicial, para tecerem seus distorcidos juízos, que nem a si próprios socorrem.

Mas estou aqui, com o orgulho dos íntegros, enfrentando a tudo e pronto para o que vier porque, mais uma vez, quem caminha com a verdade não se acanha diante do torpe."

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