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DOCUMENTÁRIO

Filme “Espero Tua (Re)volta” é exibido em sessão gratuita de cinema na Urca

Ação é parte do projeto Cine Olhar que ocorre através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Poços de Caldas

Publicado em 28/11/2019 às 06:00
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

Nesta quinta-feira (28) às 19h30 no Espaço Cultural da Urca (Salão Sul), o Cine Olhar exibe o filme documental “Espero Tua (Re)volta”, de Eliza Capai para a comunidade poços-caldense e estudantes do curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em Poços de Caldas (MG).

O documentário retrata as ocupações estudantis e o desejo dos jovens brasileiros por uma educação pública de qualidade e uma cidade mais inclusiva. No filme, a diretora acompanha a história de três estudantes que contam suas vivências a partir dessa perspectiva de transformações sociais. O projeto convidou como mediador o jornalista Gabriel Ambrogi que acompanhou a estreia do filme e dividirá com o público um pouco das suas percepções sobre o tema.

Esta é a última das três exibições de cinema do projeto neste ano, que aconteceram durante os meses de maio, agosto e agora novembro, sempre na última quinta-feira do mês. A entrada é gratuita, aberta a toda população com lotação de 200 lugares e será oferecido como cortesia uma pipoca e um refrigerante para este público. O projeto é realizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Ouro Mix Concreto Usinado, Instituto Donato, apoio da Gmaf Soluções Empresariais e Margot Gourmet Comidas Congeladas, de produção Pomar Produtora Cultura.

“Nós trabalhamos apenas com filmes nacionais e fazemos uma curadoria dos filmes que serão exibidos. A escolha se dá primeiramente pela linguagem e por serem filmes reflexivos, mas, ao mesmo tempo, de fácil entendimento”, explicou Valéria Freitas, produtora executiva do projeto. Valéria comenta que ‘’Espero Tua (Re)volta” trata de questões importantes como os conflitos em torno da educação pública no Brasil e destaca a importância em exibir pela primeira vez um documentário no projeto. “Entendemos a necessidade de mostrarmos ao público narrativas de pessoas reais que precisam ser ouvidas e discutidas por se tratar de assuntos que são de interesse de todos”.

Segundo Larissa Freitas, produtora cultural e curadora do Cine Olhar, esta é a oportunidade de a população entrar em contato mais profundo com as artes visuais. “As sessões de cinema têm sido muito significativas. Nós fazemos questão de organizar a melhor experiência para o nosso público, não renunciamos o tapete vermelho, as luzes, a pipoca e o refrigerante, pois, são os detalhes que proporcionam o clima de um cinema e depois, gostamos de saber o que o público pensa sobre o filme assistido e sobre suas próprias experiências”, destacou. Para além, lembra da presença do mediador como alguém que estimula a participação do público. “O Gabriel nos trouxe a ideia do filme após nos acompanhar durante uma edição do Cine Olhar no município de Andradas, que resultou em um minidocumentário. Ele enquanto profissional captou a nossa proposta de democratização de acesso ao cinema e conteúdos culturais e se tornou um parceiro”.

Valéria e Larissa comentaram “Temos sempre a preocupação de incluir as instituições públicas de ensino nos projetos que realizamos. A UEMG, representada pelos alunos de Pedagogia, demonstrou muito interesse na conjunção das temáticas culturais com o conteúdo educacional. Neste caso, 100 alunos da graduação estarão presentes e utilizarão o filme como atividade educacional. O mais potente do cinema é que as conexões que podem ser feitas são diversas”.

Sobre o projeto

O projeto Cine Olhar é uma ação resultante projeto Olhar Circular que ocorre desde 2008 em municípios do sul de Minas Gerais. Reconhecendo a necessidade de atividades que ressaltem as diversas linguagens artísticas, o Cine Olhar é uma ação cultural que promove gratuitamente em espaços públicos obras cinematográficas coerentes com temáticas sociais, atrelando sempre o entretenimento e a cultura. Tem como objetivo democratizar o acesso da população à eventos culturais voltado para o audiovisual. O projeto atendeu desde 2016 aproximadamente 2500 pessoas e exibiu 08 obras cinematográficas nacionais.

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