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CORONAVÍRUS

Confederação de municípios pede urgência na aquisição de vacinas

Prefeitos classificam momento da pandemia de covid-19 como "crítico"

Publicado em 04/03/2021 às 23:00
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Carta diz que "É hora de despolitizar a pandemia” (Foto: Agência Brasil)

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que representa as pequenas cidades, divulgou nota pública para defender o federalismo e pedir urgência na vacinação em massa da população brasileira. O documento é assinado por associações que representam municípios nos 26 estados do país.

"Esse é um momento em que a soma de esforços representa o único caminho para o enfrentamento da crise sanitária, política e econômica que a nação brasileira enfrenta e cujo agravamento encaminha o esgarçamento do tecido institucional, político e social", diz a nota.

A entidade também defende que a distribuição das vacinas deva ser liderada pela União, para garantir igualdade entre os estados e preservar o pacto federativo. No entanto, caso o cronograma do Plano Nacional de Imunização (PNI) não seja cumprido, a CNM propõe uma articulação nacional entre estados e municípios para aquisição das vacinas diretamente.

Na carta aberta, os prefeitos classificam o momento atual como "crítico" e pedem coordenação da União. Eles também falam em "despolitizar" a pandemia.

"É hora de despolitizar a pandemia para que todas as lideranças, em quaisquer dos níveis federativos, na sua ação pessoal, sirvam de exemplo, respeitem o distanciamento social, usem máscara e liderem com empatia e sentimento humanitário as suas populações".

Em outro trecho da carta, os gestores municipais criticam a transferência de responsabilidades.

"Não cabe uma transferência de responsabilidade – o tradicional 'jogo de empurra' – em um momento dramático e sem precedentes como este. É urgente que todos - das três esferas de governo - trabalhem de forma harmônica e colaborativa para que, no menor prazo, seja possível aparelhar os hospitais, contratar leitos de UTI e, fundamentalmente, adquirir as vacinas, caminho único para que se retorne à tão necessária normalidade da vida econômica e social".

A íntegra da carta da CNM pode ser lida aqui.

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