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Entenda como funcionam as vacinas contra a covid-19

Imunizantes não impedem infecção ou transmissão do vírus

Publicado em 12/01/2022 às 12:00
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Vacinas buscam diminuir a mortalidade pelo vírus (Foto: Pixabay)

A vacinação contra a covid-19 segue avançando em meio ao recente aumento de casos da doença. Mas como funcionam essas vacinas? Elas evitam o contágio? Pessoas vacinadas podem transmitir o vírus? Saiba mais!

Contágio e propagação

As vacinas contra a covid-19 buscam diminuir a mortalidade pelo vírus e também reduzir a pressão sobre o sistema de saúde com a redução dos casos clínicos.

Isso quer dizer que uma pessoa vacinada está mais protegida quanto aos efeitos da doença, mas não livre dela.

Uma pessoa vacinada ainda pode se infectar com o coronavírus (com ou sem sintomas), bem como passá-lo adiante.

As vacinas são seguras?

A segurança das vacinas contra a covid-19 é semelhante à de outras vacinas conhecidas. A diferença está no tempo de desenvolvimento e seus métodos.

Normalmente uma vacina pode levar até 10 anos para ser desenvolvida, mas neste caso, uma emergência, o processo foi acelerado. Os ensaios clínicos e suas etapas foram realizados de forma mais rápida, porém, eficiente.

Várias fases do ensaio clínico foram desenvolvidas ao mesmo tempo, em vez de um após como tradicionalmente ocorre para acelerar o processo.

Eficiência contra novas cepas

O coronavírus é considerado estável quando comparado a outros vírus, como o HIV, por exemplo. Ele muda de forma mais lenta à medida que se espalha e a maioria das mutações é pequena. 

Apesar dessa característica, algumas mutações recentes afetaram a capacidade do vírus se espalhar e infectar as pessoas e alguns estudos apontam que algumas vacinas podem ser menos eficazes contra algumas cepas.

Entretanto, os estudos apontam que as vacinas utilizadas são eficazes contra a cepa dominante atual da covid-19.

Como funcionam as principais vacinas do mercado

As vacinas atualmente utilizadas se valem de quatro tipos de tecnologia:

- Genética (mRNA ou DNA): é o caso das vacinas Pfizer e Moderna, que fazem com que as células saudáveis produzam a mesma proteína que o coronavírus utiliza para entrar nas células obrigando o corpo a produzir anticorpos;

- Vetores virais ou adenovírus modificados: é o caso da Astrazeneca, Sputnik V e Janssen, que usam o adenovírus, inofensivo para o corpo humano, para que atue de forma  semelhante ao coronavírus, mas sem risco para a saúde. Isso faz com que o sistema imunológico produza anticorpos;

- Proteínas ou fragmentos de proteínas: é o caso da Novavax, que usa parte da proteína ou a proteína completa do vírus que se liga nas células para que o organismo saiba qual proteína combater em caso de infecção;

- Coronavírus inativado: é o caso da Coronavac, que usa a forma inativada do coronavírus - que não provoca a infecção - e induz o corpo a produzir os anticorpos.

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