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CAMPANHA

Semana da Luta Antimanicomial é celebrada em Andradas

A campanha buscou conscientizar a população sobre a saúde mental sem manicômios e sem preconceitos

Publicado em 19/05/2018 às 04:45

O CAPS realizou diversas atividades durante a semana para os assistidos (Foto: ACS/Prefeitura Municipal)

A Semana da Luta Antimanicomial teve início na segunda-feira, dia 14 de maio, e encerra as atividades nesta sexta-feira (18). A data é lembrada para sensibilizar e relembrar a importância de uma sociedade livre de manicômios e sem preconceitos com pessoas que tenham algum distúrbio psicológico.

O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Andradas realizou diversas atividades durante a semana para os assistidos. Na segunda-feira (14), foi celebrada uma missa pelo padre Simão junto com a Pastoral na sede do CAPS para todos os pacientes. Na terça-feira (15), os assistidos e a equipe do CAPS foram em um encontro regional no teatro municipal de São João da Boa Vista/SP, onde foram apresentadas diversas peças de teatro e outras oficinas. Os pacientes e a equipe enceram as atividades em uma sorveteria local. Já na sexta-feira (18), os assistidos foram passar o dia na pousa Vale Encantado, em Ipuiuna/MG, onde puderam desfrutar das atividades ao ar livre, contato com animais e muita diversão.

Atualmente, o CAPS de Andradas atende cerca de 300 pessoas que buscam medicações e tratamentos com psicólogos e 33 pacientes que frequentam as oficinas e fazem terapia ocupacional.

A Luta Antimanicomial

No Brasil, a reforma psiquiátrica começou na década de 70, com movimentos ligados à saúde que passaram a denunciar os abusos cometidos em instituições psiquiátricas e outras técnicas que dificultavam o tratamento dos pacientes. Então, o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM), junto com apoio popular e o Movimento Sanitário foram os responsáveis por essa transformação.

Era necessário que a psiquiatria tradicional passasse por reformas e que o tratamento de pacientes em isolamento e a internação em manicômios tivessem um fim, para isso foi desenvolvido técnicas e atendimentos terapêuticos alternativos por meio de centros comunitários, centros de convivências, tratamentos ambulatoriais e oficinas de terapia ocupacional.

Após muita luta por parte dos envolvidos, ficou determinado no dia 18 de maio que todos os hospitais de manicômios fechassem as portas devido aos métodos agressivos e irregulares adotados. Por isso a data é tão importante para a saúde mental e a reformulação dos centros de atendimento.

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