Portal da Cidade Andradas

SAÚDE

Vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa tem início em Minas

A vacinação, com doses de 2ml por animal, é obrigatória e imunizará cerca de 22 milhões de animais no estado

Publicado em 30/04/2019 às 21:28

Novidade este ano é a redução da dose da vacina (Foto: Agência Minas)

Começa nessa quarta, 1° de maio, a primeira etapa anual de vacinação contra a febre aftosa em Minas Gerais. Produtores rurais terão até 31 de maio para vacinar bovinos e bubalinos de todas as idades. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o órgão responsável pela gestão da campanha em Minas e estima que deverão ser vacinados cerca de 22 milhões de animais.

A novidade este ano é que a dose da vacina será de 2 ml por animal. O produtor não poderá mais utilizar vacinas com dosagem de 5 ml e o estabelecimento revendedor está proibido de comercializar esse tipo de vacina. Quem não vacinar os animais estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 89,83 por cabeça. A imunização do rebanho é obrigatória e fundamental para o estado manter o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação. Esse cenário  favorece o agronegócio, pois estimula o acesso do estado a mercados internacionais, contribuindo para o Produto Interno Bruto de Minas Gerais.

Mercado - Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca de 22 milhões de animais e detém o status de área livre de aftosa com vacinação desde 2008, concedido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Em 2018, o estado ocupou o quarto lugar no ranking nacional das exportações de carne bovina, com US$ 604 milhões, ou 9,2% do total nacional.

O diretor-geral do IMA, Thales Fernandes, lembra aos produtores rurais mineiros que a vacinação é essencial para manter o rebanho sadio e livre de focos da doença. “É fundamental continuar imunizando os rebanhos, principalmente tendo em vista que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento planeja suspender a vacinação até 2021. Contamos com a parceria dos produtores e das entidades representativas do setor para que todo o rebanho bovino e bubalino seja vacinado e, com isso, o estado continue livre da doença”.

Fonte:

Deixe seu comentário