A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) tem buscado alternativas para estimular retomada do turismo no estado. Em entrevista coletiva, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, apresentou um balanço das ações da pasta em 2020.
No mercado de Turismo, a pasta destaca ações como o programa “Minas para Minas”, que promove a retomada gradual e segura das atividades turísticas no estado, em consonância com o Plano Minas Consciente. Houve investimento de R$ 3 milhões do Ministério do Turismo para promoção da iniciativa, que contempla, como segmentos prioritários, a cozinha mineira, o turismo cultural, rural, de aventura, de natureza e de experiências. As próximas etapas da iniciativa incluem “Minas para o Brasil” e “Minas para o Mundo”, de acordo com a evolução do quadro no país.
Em 2020, o Destino Minas Gerais também conquistou a habilitação do selo internacional Viagem Segura, do Conselho Mundial de Viagens de Turismo, o WTTC, por cumprir protocolos sanitários recomendados por autoridades mundiais. A Secult já deu início ao processo de concessão do selo para entidades do setor interessadas em usá-lo.
Minas Gerais também já alcança a posição de terceiro estado com maior emissão de selos “Turismo Responsável – Limpo e Seguro”, do Ministério do Turismo. Mais de 2,2 mil selos foram emitidos até o momento, a maioria para agências de viagem, meios de hospedagem, restaurantes e bares e transportadoras turísticas.
Neste ano, a Secult também atuou na revisão e no fortalecimento do Plano Cozinha Mineira, com o objetivo de criar e promover políticas públicas para o estímulo e posicionamento da gastronomia como setor estratégico de desenvolvimento socioeconômico no estado. Leônidas Oliveira destacou que a revisão do plano consolida um esforço conjunto que traz uma nova perspectiva, “a da cozinha mineira enquanto ativo social e econômico, patrimônio imaterial do estado, que atrai 31% do turismo em Minas Gerais”.