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TURISMO

IGR Caminhos Gerais, que inclui Andradas, terá Poços de Caldas na presidência

Cidade terá como função integrar todas as cidades do circuito turístico

Publicado em 07/04/2021 às 00:00
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Ricardo Fonseca Oliveira assumiu a presidência da IGR (Foto: Reprodução)

O secretário de Turismo de Poços de Caldas, Ricardo Fonseca Oliveira assumiu a presidência da IGR (Instância de Governança Regional) Caminhos Gerais. A associação, antes denominada Circuito Turístico Caminhos Gerais, reúne 13 municípios do Sul de Minas, entre eles, Andradas.

A presidência do conselho diretor da IGR foi designada para o representante de Poços durante assembleia geral da associação, realizada de forma remota, após votação de todos os membros, que aprovaram por unanimidade o nome de Ricardo Oliveira para o próximo biênio. Além do secretário de Turismo, também representa Poços, no Conselho Administrativo da IGR, o empresário Marcelo Gonçalves, membro do Conselho Municipal de Turismo.

A IGR Caminhos Gerais é integrada por treze municípios do sul de MG: Andradas, Bandeira do Sul, Botelhos, Cabo Verde, Carvalhópolis, Caldas, Ibitiúra de Minas, Ipuiúna, Machado, Poço Fundo, Poços de Caldas, Santa Rita de Caldas e Campestre.

De acordo com Ricardo, o objetivo da associação é fortalecer a política de regionalização do turismo, a integração, a participação social, o desenvolvimento sustentável , dentro de uma articulação regional. “Poços, como referência do sul de Minas no Turismo, será a articuladora para o fomento desta regionalização. Espero conduzir e construir uma união mais sólida e eficaz para toda região”.

Atualmente, Minas Gerais conta com 44 Instâncias de Governança Regionais (IGRs) certificadas, envolvendo todas as regiões de Minas Gerais e 513 municípios.

Regionalização

O Programa de Regionalização do Turismo, idealizado e orientado pelo Ministério do Turismo (MTur), trabalha a convergência e a interação de todas as ações desempenhadas pelo MTur com estados e municípios brasileiros. Seu objetivo principal é o de apoiar a estruturação dos destinos, a gestão descentralizada e a promoção do turismo no país, a partir de oito eixos estruturantes com vistas ao desenvolvimento regional.

Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que diz respeito à gestão da atividade turística, seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, estabelecido pelo MTur para as regiões turísticas. Os papéis e objetivos da Regionalização em Minas Gerais são focados na democratização da Política do Turismo, integração e participação social, no desenvolvimento sustentável, na descentralização do Turismo, inovação e articulação.

Instância de Governança Regional

As Instâncias de Governança Regionais (IGRs) são entidades sem fins lucrativos integradas por municípios de uma mesma região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado. Anteriormente reconhecidas por Circuitos Turísticos, passaram a receber nova titulação a partir de 2017, quando foi instituída a Política Estadual de Turismo, sendo reconhecidas como Instância de Governança Regional após o cumprimento das diretrizes fixadas no Decreto nº 47.687 e pela Resolução Secult nº16/2020.

Dessa forma, as IGRs exercem oficialmente o papel de executoras, interlocutoras e articuladoras da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais. O trabalho destas entidades se dá por meio da integração contínua dos municípios, gestores públicos, iniciativa privada e sociedade civil, consolidando uma identidade regional e protagonizando o desenvolvimento por meio de alianças e parcerias.

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