Brasil não terá o Horário de Verão pelo segundo ano consecutivo. Instrumento era usado desde 2008 visando economizar o consumo de energia em 10 estados, mas uma pesquisa do Ministério de Minas e Energia apontou que fim do horário diferenciado representa economia de R$ 100 milhões para o consumidor.
Utilizado entre 2008 e 2018 entre os meses de outubro e fevereiro, o Horário de Verão foi extinto em abril do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro. “Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados horários, que já superavam seus benefícios”, explicou o MME em nota na época.
A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.