O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) de 2023, divulgado nesta semana pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), aponta que, dos 827 municípios que participaram do estudo, 321 deles (38,8%) apresentam uma situação de risco.
O Índice de Infestação Predial igual ou maior que 4, ou seja, estão em situação de risco para a transmissão das arboviroses, foi registrado em 321 cidades, enquanto outros 337 municípios (40,8%) estão em alerta e, em 169 (20,4%), o indicador foi classificado como satisfatório, com índice menor que 1.
O Índice de Infestação Predial indica o percentual de imóveis que apresentaram recipientes infestados por larvas de mosquito Aedes aegypti em relação ao total de imóveis que foram vistoriados pelos agentes de combate a endemias.
O Lira, realizado junto aos municípios mineiros quatro vezes ao ano, é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito. Embora a Vigilância Estadual não considere apenas este levantamento para avaliar a situação epidemiológica quanto à dengue, chikungunya e zika, os dados apresentados pelo documento podem ser considerados como um indicativo de alerta para locais com possibilidade mais acentuada de aumento no número de casos dessas arboviroses.
Em Andradas
A cidade é uma das que se enquadram na situação de risco, segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira). Andradas teve índice 9,8, ou seja, em risco para a transmissão das arboviroses.
Números no Estado
Até 27 de fevereiro, Minas Gerais registrou 13.802 casos confirmados de dengue, com 4 mortes. Além disso, foram 4.536 casos positivos de chikungunya, sem óbitos, e 1 caso confirmado de zika, também sem mortes até o momento.