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EDUCAÇÃO

Andradas tem duas unidades inscritas no projeto de escola cívico-militar

Programa prevê atuação militar nas áreas Educacional, Didático-pedagógica e Administrativa

Publicado em 15/10/2019 às 23:30
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E.M. Professora Francisca Vilela Peçanha é uma das inscritas (Foto: ACS/Prefeitura de Andradas)

Andradas inscreveu duas instituições de ensino para que possa ser implantado o modelo de educação cívico-militar proposto pelo Governo Federal. Instituições podem passar por mudanças nas áreas Educacional, Didático-pedagógica e Administrativa.

No município foram escolhidas a Escola Municipal Professora Francisca Vilela Peçanha, no distrito da Gramínea, e a Escola Municipal Floriza Maniassi Trevisan, na região central da cidade.

A implantação desse modelo educacional tem gerado debates em diversas localidades e o Portal da Cidade preparou um material para esclarecer algumas dúvidas sobre o funcionamento desde sistema.

PREVISÃO - O governo federal prevê a implementação de 216 estabelecimentos de ensino com o perfil cívico-militar até 2023 (serão 54 por ano). As escolas indicadas receberão o projeto em formato piloto já no primeiro semestre letivo de 2020.

ÁREAS - Segundo o Ministério da educação, as ações das escolas cívico-militares vão se concentrar em três principais áreas: Educacional; Didático-pedagógica; Administrativa.

FUNCIONAMENTO - As escolas vão contar com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino-aprendizagem, preservando as atribuições exclusivas dos professores. Além disso, haverá o fortalecimento de valores humanos, éticos e morais. Na área administrativa a ideia é aprimorar a infraestrutura e a organização da escola para melhorar o uso de recursos disponíveis. Tanto na área educacional, quanto na administrativa haverá a participação dos militares.

ENSINO - O Projeto-Piloto do Programa destina-se às escolas de ensino regular que possuem as etapas Ensino Fundamental II e/ou Ensino Médio.

COMO ATUARÃO OS MILITARES? - O militar atuará, em colaboração, nas áreas de gestão escolar e gestão educacional, a fim de contribuir com a melhoria do ambiente escolar. Os militares não ocuparão cargos dos profissionais da educação previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e outras legislações educacionais.

HAVERÁ MILITARIZAÇÃO DOS ALUNOS? - Segundo o MEC, não. A Escola Cívico-Militar visa contribuir com a qualidade do ensino na educação básica, além de propiciar aos alunos, professores e funcionários um lugar mais seguro, passível de uma atuação focada na melhoria do ambiente e da convivência escolar.

A ESCOLA SERÁ PAGA? - Não. A escola continuará sendo gratuita.

INVESTIMENTO - O MEC vai liberar R$ 54 milhões para o programa em 2020, sendo R$ 1 milhão por escola. O dinheiro será investido no pagamento de pessoal em algumas instituições e na melhoria de infraestrutura, compra de material escolar e reformas, entre outras intervenções.

Para conhecer o projeto completo da escola cívico-militar basta acessar o site do MEC através deste link.

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